terça-feira, 11 de agosto de 2009

Incognitivo poeta

Acalantado e absorto ignoro tua latitude.
Amativamente mantenho obscura
Tua elipse de estrangeiro.

Às planícies despejas alocução,
Como se fosse um trinado de ondas a desfilar
Desafiando a quem saiba acometê-lo.

Reservaste a ti o letreiro de poeta.
Seguindo um fandango valsado
Iniciado nos seios de Morgana.

Sobre ti pousarei ímpias fantasias,
Derramarei, com afetação, láctea essência.
Amiúde, convidarei à comunhão secreta.

Tatiana Comitte

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